O mês de maio foi o mais quente dos últimos 89 anos, a par com 2011, tendo-se registado uma onda de calor com duração de 17 dias, uma das mais longas e com mais extensão territorial.

De acordo com o Boletim Climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), disponível hoje na página da Internet, maio foi um mês “extremamente quente e seco” e é o mais quente desde 1931, igualando maio de 2011.

O IPMA destaca também que no período de 17 a 31 em diversas estações da rede de observação de superfície verificou-se a ocorrência de uma onda de calor, de norte a sul do território do continente.

Esta onda teve início nos dias 17, 18 de maio e durou até ao final do mês, prolongando-se nalgumas estações do nordeste do país até aos primeiros dias de junho.

Segundo o IPMA, esta onda de calor teve uma duração máxima de 16/17 dias e pode ser considerada como uma das mais longas e com maior extensão territorial para o mês de maio.

O Instituto destaca também que durante o mês foram registados valores muito altos da temperatura do ar, que foram muito superiores aos valores normais, na segunda quinzena de maio, em particular a partir do dia 17.

“De referir ainda que nos dias 3 e 26 a 29 o valor médio da temperatura máxima do ar, e Portugal continental, foi superior a 30 graus Celsius”, segundo o IPMA.

O valor médio da temperatura média do ar (19 graus Celsius) foi muito superior ao normal (mais 3,26 graus)