Em causa o acordo feito em 2017
Pedro Neto, jogador do Wolverhampton, avançou com um processo judicial no qual reivindica o pagamento de aproximadamente um milhão de euros por parte do Sp. Braga, clube ao qual esteve vinculado entre 2013 e 2019.
O processo deu entrada no Juízo do Trabalho de Braga em meados de setembro. De acordo com as informações recolhidas pelo Maisfutebol junto de fonte «arsenalista», o diferendo está relacionado com um acordo que o jogador e o clube fecharam na reta final da temporada 2016/17.
Em causa está um prémio de um milhão de euros (ilíquidos) que estaria acordado com o jogador, caso ele fosse transferido até 31 de agosto de 2017. Em cima da mesa, nessa altura, estava uma potencial venda por 17 milhões de euros. O acordo estipulava ainda que, se o jogador ficasse no Sp. Braga na época seguinte 2017/18, receberia um complemento salarial de 200 mil euros, tendo em conta que o contrato em vigor tinha valores baixos, e Pedro Neto já estava a ser pretendido por outros clubes.
Pedro Neto acabou mesmo por sair para a Lazio, em agosto de 2017, mas por empréstimo. Só dois anos depois saiu em definitivo do Sp. Braga (com destino a Wolverhampton). Como a venda não ficou consumada nessa altura, o emblema minhoto entende que não tem de pagar o tal prémio de um milhão de euros ao jogador. E como o esquerdino não esteve ao serviço do Sp. Braga na época 2017/18, mas sim na Lazio, com condições salariais mais altas, o emblema «arsenalista» entende que não tinha de pagar o tal complemento salarial de 200 mil euros.
Pedro Neto entende o oposto, e por esse motivo decidiu avançar para a via judicial e reclamar aproximadamente um milhão de euros.