Como quase todos os setores da economia portuguesa e mundial, o mercado imobiliário sofre algumas perdas durante a pandemia. O investimento caiu 16% no primeiro semestre, em comparação com o mesmo período do ano passado, para, aproximadamente, 1,7 mil milhões de euros, segundo um relatório da consultora Savills.
Em Portugal, os preços das habitações aumentaram 7,8% em termos homólogos no segundo trimestre, menos 2,5 pontos percentuais que no trimestre anterior e a variação mais baixa desde o quarto trimestre de 2016, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). Na região de Braga, no entanto, os preços mantiveram-se na globalidade dos casos.
Também em todos os tipo de atividades, o mercado imobiliário precisou fazer adaptações, ainda mais por ser um tipo de trabalho em que o relacionamento direto com o cliente é importante, quer para angariar novos imóveis, quer para fazer visitas.
“Houve um reforço dos contactos por via dos diferentes canais de comunicação à distância, desde o mais tradicional contacto telefónico, à video-chamada tanto particular como em grupo e a todas as outras formas digitais de contacto, disponibilizadas pelas mais diversas plataformas hoje ao dispor de todos nós”, disse Luis Felicio.
Para as visitas, as agência têm praticado uma observação rigorosa das normas de segurança, nomeadamente com a adoção de todos os equipamentos de proteção, antes das visitas efetua-se o arejamento prévio dos imóveis e durante as mesmas, tem-se uma adoção de posturas corretas como a manutenção das distâncias mínimas de segurança.