A partir desta sexta-feira, dia 22 de janeiro, as escolas estão encerradas por decisão do Governo, numa tentativa de conter a propagação da Covid-19.
Associação Portuguesa das Famílias Numerosas (APFN) defende que o Governo deve considerar o número de filhos e a idade dos mesmos na atribuição dos apoios por causa do fecho das escolas.
“Perante a atual situação pandémica e o anúncio das novas medidas a implementar pelo Governo, incluindo o fecho de creches, escolas e universidades, em conjugação com a obrigatoriedade do teletrabalho, a Associação Portuguesa das Famílias Numerosas urge o Governo a ter em consideração as famílias com filhos, que têm estado em sobrecarga desde o início da pandemia“, refere a associação, em comunicado.
Desde modo, e “para adequar o impacto das medidas às diversas realidades das famílias, é imperativo que se sejam tidas em consideração as seguintes variáveis, em cada agregado familiar: a existência ou não de filhos; o número de filhos e a idade dos filhos”.
No entender da APFN, “estas variáveis podem fazer alterar drasticamente a capacidade de resposta dos profissionais, impondo-lhes, em muitos casos, uma carga de obrigações impossível de suportar”, pelo que apela ao “Governo para que, neste contexto que hoje se apresenta, tenha em consideração a realidade das famílias portuguesas, para que elas sejam efetivamente capazes de corresponder a todas os difíceis desafios que enfrentam”.
A partir desta sexta-feira, dia 22 de janeiro, as escolas estão encerradas por decisão do Governo, numa tentativa de conter a propagação da Covid-19. Assim sendo, e à semelhança do primeiro confinamento, o Executivo decidiu atribuir um apoio excecional à família, atribuído aos pais de menores de 12 anos.