Foi o quarto árbitro da final da Taça da Liga, entre o Sporting e o S. C. Braga, e está nomeado para o Farense-F. C. Porto de segunda-feira. Na madrugada deste domingo, o talho de Manuel Mota, da AF Braga, foi vandalizado.
O Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol já emitiu um comunicado onde “condena de forma veemente este acontecimento e acredita que as autoridades policiais, que já foram informadas do sucedido, serão capazes de identificar os autores de mais este ato cobarde”.
O CA defende que “este tipo de ações deve merecer o firme repúdio de todos os clubes e agentes desportivos”, algo que, acredita, “não deixará de acontecer”. E, depois, remata: “Manuel Mota está nomeado para um encontro das competições profissionais e terá todo o apoio do Conselho de Arbitragem no exercício da sua atividade. O CA reafirma que os árbitros não se deixam intimidar por atos que não têm lugar no desporto como o entendemos”.
Na qualidade de quarto árbitro do Sporting-S. C. Braga, o juiz de Braga assistiu, por perto, à discussão entre Ruben Amorim e Carlos Carvalhal, que levou à expulsão dos dois treinadores, pouco depois da meia hora de jogo.
No entanto, ao JN, o antigo árbitro, Paulo Pereira, referiu: “Acho que o Manuel Mota não tem nada a ver com o filme das expulsões dos treinadores. Acredito mais que tenha sido o André Campos, árbitro assistente número 1, que habitualmente não faz parte da equipa de Tiago Martins (árbitro principal da final da Taça da Liga). Não acredito que o Manuel Mota tenha sugerido estas expulsões”.