Os agentes ligados a festivais e concertos continuam em reuniões com o governo português. O objetivo é encontrar um modelo para realizar os festivais de verão.
Em Inglaterra, onde a solução poderá ser testes rápidos no acesso aos festivais, mas os empresários do setor portugueses defendem a realização de “festivais-bolha“.
Segundo o jornal Observador, o modelo deverá ser ensaiado em abril, com vários eventos experimentais em Lisboa e no Porto, à semelhança do que aconteceu no ano passado em Barcelona e em Londres, com concertos de ambiente controlado em que todos os participantes foram testados à entrada.
Se tudo correr como planeado, e se o governo e as autoridades de saúde derem luz verde, o modelo avança no verão.
Através dos eventos-piloto, será possível avaliar a logística e a lotação a adotar em espetáculos musicais de grande dimensão, onde só irão entrar no recinto pessoas com um resultado negativo no teste à covid-19.
Além disso, o comportamento dos espectadores vai permitir às autoridades de saúde avaliar se os recintos são seguros e se no interior podem ser levantadas as regras de distanciamento físico.
Há vários pormenores por definir, desde já se os testes à covid-19 são feitos no local (testes rápidos) ou se só são aceitáveis testes PCR feitos até 72 horas antes.
Ainda não há data para estes eventos-piloto em Lisboa e no Porto, uma vez que está dependente do calendário que o Governo vier a estabelecer para o desconfinamento.
A última reunião do grupo de trabalho responsável pelas condições de retoma dos espetáculos ao vivo aconteceu no dia 19 de fevereiro. A próxima teleconferência deve acontecer a 4 de março.