Para Alexandre Fonseca, CEO na empresa Altice Portugal, ser um líder próximo significa ser “um líder que está presente, que compreende os desafios da organização e daqueles que a compõem”.
“Proximidade significa visitar um call center, uma loja ou os nossos engenheiros no terreno”
Para Alexandre Fonseca, ser um líder próximo significa ser “um líder que está presente, que compreende os desafios da organização e daqueles que a compõem”. “Para mim, proximidade significa visitar um call center, uma loja ou os nossos engenheiros no terreno”, diz. Já uma liderança humana é sinónimo de um “cuidado muito especial e atento com as pessoas”. “Só com os colaboradores envolvidos e motivados é que é possível dar o salto qualitativo para concretizar o sucesso”, acrescenta.
De 2020, Alexandre Fonseca retira duas grandes aprendizagens. A primeira é que nada está garantido, a segunda é que a tecnologia é decisiva para o presente e futuro. Mas, para o presidente executivo da empresa de telecomunicações, é fundamental que os líderes sejam capazes de garantir a igualdade de oportunidades para todos. “Quando falamos da importância que a tecnologia tem para mudar a sociedade e para mudar a economia, não podemos esquecer aqueles que, por razões económicas ou financeiras, ou meramente por infoexclusão, não são capazes de utilizar as tecnologias”, considera.
“Garantir a igualdade de oportunidades é também garantir a transição digital sem deixar ninguém para trás”, diz Alexandre Fonseca, salientando que cabe aos líderes olhar para o país, para a sua coesão e competitividade, e assegurar a literacia digital. “Enquanto líderes, o nosso desafio final nas nossas organizações, e também na sociedade, é construir um mundo melhor e esse mundo será, certamente, mais digital”, acrescenta.
Para o júri dos Pessoas Awards, “nos últimos anos, a Altice passou por três CEO e a liderança de Alexandre Fonseca é uma surpresa, tanto ao nível de resultados – a Altice tornou-se líder absoluta de telecom em Portugal – como de competências de liderança”.