Desnivelamento da rotunda de Silvares, ligação do Reboto a Mouril e ligação de Mouril ao Pinheiro Manso são decisivos para a melhoria da mobilidade em Guimarães
No final da Reunião de Câmara de segunda-feira, 22 de março, o Presidente da Câmara, Domingos Bragança, falou da atual situação de mobilidade na freguesia de Silvares, após a inauguração de um conjunto de obras que contribuíram para eliminar uma série de constrangimentos numa zona de grande fluxo rodoviário, fruto da proximidade com a autoestrada A7, com a ligação a Pevidém e com a ligação a Famalicão pela EN 206. O Presidente da Câmara referiu ainda alguns projetos que se esperam num futuro relativamente próximo poderem vir a contribuir para a melhoria da qualidade de vida naquela zona da cidade.
Segundo Domingos Bragança, a construção do desnivelamento da rotunda de Silvares foi decisiva para eliminar o maior ponto de estrangulamento do tráfego em Silvares, resultante da confluência de uma grande quantidade de veículos àquela rotunda, provenientes da autoestrada A7, de Pevidém e da EN 206 que liga Guimarães a Famalicão. No entanto, não é despicienda a construção das três vias que, ainda que complementarmente, contribuem para a melhoria das condições de escoamento do trânsito. O Presidente da Câmara referia-se às ligações viárias da rotunda de Mouril à variante de Creixomil, da rotunda do Reboto à rotunda de Mouril e da rotunda de Mouril à rotunda do Pinheiro Manso, esta última inaugurada há cerca de 2 semanas. Estas novas infraestruturas viárias vêm conferir à freguesia de Silvares uma qualidade de mobilidade que permitirá um maior desenvolvimento, bem como prosseguir outros projetos já previamente anunciados. “Com as vias que já construímos, conseguimos melhorar a mobilidade em Guimarães, com isso permitindo que se projete a continuação da ecovia da cidade até ao Parque de Ardão em Silvares, ao rio Ave, à futura Ecovia do Ave. Assim, a cidade abraça o rio Ave, que passa a ficar integrado na cidade de Guimarães. O rio fará parte da cidade pela mobilidade em especial a mobilidade suave: pedonal e ciclável e esta realidade reveste-se de uma riqueza patrimonial excecional”, disse Domingos Bragança.
O Presidente da Câmara referiu a necessidade de realizar uma outra obra que permita a saída mais direta para a EN 206 de quem circule entre Guimarães e a rotunda de Silvares. “A parte que falta, para que tudo fique completo, para que tudo fique melhor, é construir uma faixa de saída da variante de Creixomil para a EN 206, de forma a que quem vem da variante de Creixomil não tenha necessidade de ir à rotunda para seguir em direção a Famalicão. Esta é uma obra que deverá ser articulada com as Infraestruturas de Portugal e que deverá acontecer daqui a cerca de 2 anos”, disse o Edil. Em relação à ligação de Silvares à Cidade Desportiva, Domingos Bragança disse já estar a ser preparado um projeto que permitirá a execução de uma obra para resolver o estrangulamento existente na zona das Casas Novas, colocando de parte qualquer solução que seja invasiva para a Veiga de Creixomil. “Não contem comigo para destruir o nosso património natural. A via a construir terá entre 150 a 200 metros, o suficiente para contornar o atual constrangimento, aproveitando-se a via já existente, sem a necessidade de construir em terrenos da Veiga de Creixomil. É esta a nossa opção, em defesa da otimização dos recursos existentes e da racionalidade e proporcionalidade das medidas, em consonância com as necessidades reais”, conclui o Presidente.