Índice médio de transmissibilidade R(t) subiu para 0,95, nível considerado seguro. Os números foram divulgados esta sexta-feira no boletim epidemiológico da Direção-geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.999 mortes associadas à COVID-19 e 841.379 casos de infeção. Em relação a quinta-feira, contabilizam-se mais 450 infetados e nenhum óbito.
Hoje registaram-se também 324 casos de recuperação. Ao todo há já 802.285 doentes recuperados da doença em território nacional.
A região Norte, com 157 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 35% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.204 (=), seguida do Norte com 5.347 óbitos (=), Centro (3.016, =) e Alentejo (971, =). Pelo menos 362 (=) mortos foram registadas no Algarve.
Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.
Menos internamentos
Em todo o território nacional, há 236 doentes internados, menos oito do que ontem, e 72 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais dois do que quinta-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 22.095 casos ativos da infeção em Portugal — mais 126 que ontem — e 18.967 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 144 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 338.034 (+157), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (317.789, +141), da região Centro (119.199, +28), do Alentejo (29.952, +29) e do Algarve (21.972, +32).https://f1209601d56f41774cd8a55bbc3d0493.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Nos Açores existem 5.010 casos contabilizados (+29) e na Madeira 9.423 (+34).
Arganil, Lajes das Flores, Ribeira Grande, Nordeste e Castelo de Paiva são os concelhos do país com maior incidência de casos nos últimos 14 dias em Portugal.
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 50,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – uma descida face aos 51 de quarta-feira – e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,95 (superior ao valor de há dois dias – 0,93).No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,95. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.179 (=) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.622 =), entre 60 e 69 anos (1.526, =), entre 50 e 59 anos (462, =), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).
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Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.928 são do sexo masculino e 8.071 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 139.724 casos (+71), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 124.653 casos (+60), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 120.974 (+76). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 120.453 infeções (+120).
Desde o início da pandemia, houve 381.985 homens infetados e 459.046 mulheres, sendo que se desconhece o género de 348 pessoas.
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.