Mais de 21.500 suspeitas de reações adversas às vacinas contra a covid-19 foram registadas em Portugal até final do ano passado e houve 116 casos de morte comunicados em idosos, sem que esteja demonstrada a relação causa-efeito, segundo o Infarmed.

Até ao dia 31 de dezembro foram notificadas 21.595 reações adversas (uma por cada 1.000 vacinas administradas), 6.939 das quais consideradas graves, mas o Infarmed insiste que “as reações adversas às vacinas contra a covid-19 são pouco frequentes, com cerca de um caso em mil inoculações”, um valor que se tem mantido estável ao longo do tempo.

A maior parte das reações adversas (10.993) são referentes à vacina da Pfizer/BioNtech (Comirnaty), seguindo-se a da AstraZeneca (Vaxzevria), com 6.166, a da Moderna (Spikevax), com 2.440, e a da Janssen, com 1.878 casos.