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O secretário-geral adjunto socialista acusou hoje os adversários do PS de “oportunismo” e “taticismo político” ao chumbarem o Orçamento do Estado, sustentando que António Costa permitiu que os portugueses acreditassem na superação da pandemia Lusa.
José Luís Carneiro discursava num comício no Theatro Circo, em Braga, falando na qualidade de cabeça de lista do PS por este círculo, pouco antes de o secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, ter tomado a palavra.
O secretário-geral adjunto sustentou que “o povo português” confia em António Costa, porque tem uma “característica fundamental” que foi “tão importante para vencer as dificuldades no país e para ser um elemento ativo na Europa”.
Carneiro alegou que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, assim como a ex-chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente francês, Emmanuel Macron, costumam dizer que o atual primeiro-ministro foi “fundamental na Europa” para ajudar a “encontrar soluções”.
“E as nossas oposições, por oportunismo, por taticismo partidário, procuram destruir aquilo que demora muito tempo a construir: a confiança nas pessoas, a confiança na democracia e a confiança nas instituições”, afirmou.
O secretário-geral adjunto defendeu que, nos “momentos mais críticos do estado de emergência”, foi a “serenidade”, “discernimento” e “experiência” que fez com os portugueses voltassem a “acreditar que era possível vencer esta pandemia”.
Carneiro frisou assim que os eleitores com que se cruza no distrito de Braga lhe transmitem “incompreensão” com os adversários do PS “com o que fizeram ao país num momento tão crítico”.
Intervindo antes, o presidente da Federação de Braga do PS, Joaquim Barreto, também seguiu a mesma linha, frisando que agora “seria o tempo de o Governo continuar a governar para Portugal e para os portugueses como fez até agora desde 2015 e com muito sucesso”.
“Mas os partidos na Assembleia da República, desde o Bloco de Esquerda ao Chega, da extrema-direita passando pelo PSD, olharam mais para os seus interesses partidários, com taticismo político, chumbando um orçamento geral do Estado”, frisou.
Joaquim Barreto acusou os partidos em questão de andarem atualmente na “rua a dizer que querem defender os interesses dos portugueses”, quando, na verdade, estão “a olhar pelos seus interesses internos nos seus partidos e com lutas partidárias alguns deles”.
O presidente da Federação de Braga frisou assim que António Costa e o PS estava a governar “de uma forma muito correta, muito normal e muito justa e eles, quando menos se previa”, deixaram que o “taticismo e o oportunismo político e partidário” falasse mais alto que “o sentido de responsabilidade”.
“E temos que o dizer: esses senhores — o PSD, o Bloco e o Chega — criaram uma crise política e os outros associaram—se num momento muito difícil para os portugueses. Estamos agora a atingir os valores mais altos de infetados na pandemia e isso nós não podemos ficar calados e temos de assacar tudo aquilo que virá a seguir”, disse.
Além de José Luís Carneiro e Joaquim Barreto, discursaram também no comício os candidatos socialistas pelo círculo de Braga Elisabete Matos e Hugo Pires.