O deputado do PSD eleito pelo círculo de Braga, Firmino Marques alertou na Assembleia da República o Governo para as dificuldades que afirma estarem a passar as instituições do 3.º setor, ou seja do setor social.
Segundo realçou, o país está «a caminho do Orçamento de Estado de 2023, virando a página entre 2022 e os problemas que as contas certas nos têm vindo a trazer». «Por acaso têm consciência das dificuldades que atravessam as instituições do terceiro setor que no terreno vão substituindo o Estado, apoiando todos aqueles que necessitam de cuidados e de cuidados especiais?», questionou Firmino Marques no debate da especialidade do Orçamento de Estado para 2022, com a presença do secretário de Estado da Segurança Social.
Segundo garantiu, em termos de financiamento, praticamente todos os responsáveis destes equipamentos sociais «fazem uma ginástica financeira incrível para manter as respostas mais adequadas a quem servem», ou seja, «os mais vulneráveis».
Dirigindo-se ao secretário de Estado da Segurança Social Firmino Marques perguntou se o Governo repôs, ou pensa repor, os diversos fatores que aumentaram os custos de gestão. «É que a DR Firmino Marques garantiu que as instituições do setor social estão a passar dificuldades corda, de tanto esticar, um dia rebenta», acrescentou.
Segundo salientou, há equipamentos que necessitam de se adequar às necessidades atuais. «E a realidade existente e que urge responder passa por termos adultos com deficiência que não têm vagas nos Centros de Atividades Ocupacionais, mas são jovens para lares; termos lares com pessoas idosas com doenças, mas que não podem estar em hospitais, carecendo estes lares de formação e de auxiliares com formação», denunciou.
O deputado quis ainda saber, na área da deficiência e nas respostas de apoio domiciliário, quais as soluções existentes para crianças e jovens. «E, nas escolas, que apoiam têm na área sócio-educativa para os horários letivos e férias escolares?», acrescentou.