A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, recuou para 0,234%, menos 0,007 pontos.

As taxas Euribor subiram esta terça-feira a três e a 12 meses, no prazo mais curto para um novo máximo desde fevereiro de 2016, e desceram a seis meses face a segunda-feira.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho, recuou para 0,234%, menos 0,007 pontos, contra 0,291% em 17 de junho, um máximo desde setembro de 2014.

A média da Euribor a seis meses subiu de -0,144% em maio para 0,162% em junho.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

Em sentido contrário, no prazo de três meses, a Euribor avançou esta terça-feira, ao ser fixada em -0,145%, mais 0,020 pontos e um novo máximo desde fevereiro de 2016.

A média da Euribor a três meses, a única que está em terreno negativo, subiu de -0,386% em maio para -0,239% em junho.

A Euribor a 12 meses também avançou, ao ser fixada em 0,939%, mais 0,042 pontos e contra 1,124% em 17 de junho, um máximo desde agosto de 2012.

Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 0,287% em maio para 0,852% em junho.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.