Burlão terá utilizado o contribuinte do homem para fazer um contrato com a Via Verde. Valor em dívida já ultrapassa os 4 mil euros.
m homem residente na Maia, distrito do Porto, está há cerca de um ano com o salário penhorado por dívidas em portagens onde passou um carro que não era seu.
Conta a CNN Portugal que tudo começou em 2017, durante a compra de um carro num stand de Leça da Palmeira.
Para fazer o contrato de financiamento, revela a advogada da vítima, esta entregou documentos e a pessoa que estava do outro lado utilizou esses mesmos documentos para fazer um contrato pessoal com a Via Verde, utilizando o contribuinte do visado.
A sucessiva utilização da Via Verde com o número fiscal indevido levou a uma dívida de quase 200 euros a título de taxas e de mais de 200 a título de custos administrativos. Com os juros de mora a dívida já superou os 4 mil euros.
O lesado já recorreu a tribunal e ganhou todas as instâncias, contudo, apesar das decisões judiciais, a penhora continua a ser executada por não haver entendimento entre a Brisa e a Autoridade Tributária. As Finanças pensam que quem tem de extinguir o processo é a Brisa e a Brisa acha que é a Autoridade Tributária (AT).
Perante isto, a vítima, com mais de 50 anos, está desesperada e já só pede para suspenderem a penhora de forma a conseguir aceder ao seu vencimento.