Informação foi avançada hoje numa nota enviada pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) aos associados.
OSindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) vai reunir-se amanhã, pelas 11h30, numa segunda sessão da Assembleia Geral de Emergência para analisar a proposta apresentada anteriormente pela administração da TAP, que pretende evitar a greve de tripulantes de cabine prevista de 25 a 31 deste mês.
A informação foi avançada hoje numa nota enviada pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) aos seus associados.
“Convoco os Associados da TAP – Transportes Aéreos Portugueses, SA, para se reunirem em Assembleia Geral de Emergência, 2.ª Sessão, no próximo dia 23 de janeiro, às 11h30, na Ordem dos Contabilistas Certificados, na Av. Defensores de Chaves, 85 B – Lisboa”, pode ler-se na comunicação.
A nota dá ainda conta de que na ordem de trabalhos consta um “ponto único”: a “apresentação, discussão e votação da proposta apresentada pela TAP”.
A notícia agora divulgada surge depois de, já na segunda semana de janeiro, os tripulantes de cabine da companhia aérea terem decidido avançar com um pré-aviso de greve ao trabalho por um período de sete dias – entre 25 e 31 de janeiro.
Desde então, sindicato e administração da TAP já estiveram reunidos por várias vezes, mas a disparidade de posições entre ambas as partes impossibilitou que fosse alcançado um acordo – pelo que a greve continua em cima da mesa.
A própria companhia aérea adiantou já, em comunicado, que esta greve resultará no cancelamento de 1.316 voos, com cerca de 156 mil passageiros a serem afetados pela paralisação. Tal “representa um custo total direto estimado de 48 milhões de euros (29,3 milhões em receitas perdidas e 18,7 milhões em indemnizações aos passageiros)”, explicou a TAP.
Tudo isto depois de, nos dias 8 e 9 de dezembro, o mesmo sindicato ter já realizado uma greve de tripulantes da TAP, que levou ao cancelamento prévio de 360 voos, de acordo com a informação avançada pela presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, aqui citada pela agência Lusa, e com um impacto estimado de oito milhões de euros.
De recordar que a administração da TAP e o SNPVAC têm estado envolvidos em negociações conjuntas, numa altura em que a companhia aérea pretende, nomeadamente, aumentar o número de horas de trabalho dos tripulantes de cabine, entre outras medidas previstas.
Porém, o sindicato representante destes profissionais tem-se mostrado contra essas intenções da empresa, o que tem motivado os consecutivos anúncios de greves que têm causado disrupções na normal atividade da companhia aérea.