A eurodeputada grega, também afastada do grupo dos Socialistas e Democratas (S&D), é suspeita de ter intercedido a favor do Qatar e de Marrocos em troca de dinheiro, tendo-se declarado inocente.
A ex-vice-presidente do Parlamento Europeu Eva Kaili foi hoje libertada da prisão de Haren, perto de Bruxelas, após quatro meses de detenção, sob regime de prisão domiciliária com pulseira eletrónica.
Eva Kaili era a única suspeita que estava ainda detida no âmbito do escândalo de corrupção ‘Qatargate’, depois de outros dois dos principais suspeitos — o eurodeputado belga Marc Tarabella e o antigo eurodeputado italiano Pier Antonio Panzeri — terem saído, na quinta-feira, da prisão com pulseira eletrónica.
A eurodeputada grega, também afastada do grupo dos Socialistas e Democratas (S&D), é suspeita de ter intercedido a favor do Qatar e de Marrocos em troca de dinheiro, tendo-se declarado inocente.
Na quarta-feira, o juiz de instrução belga Michel Claise tinha já decidido a passagem de Kaili para o regime de prisão domiciliária, que foi hoje executada. O companheiro da ex-vice-presidente do Parlamento Europeu, Francesco Giorgi, também esteve detido dois meses antes de passar ao regime de pulseira eletrónica.
As autoridades belgas fizeram as primeiras rusgas e detenções em 09 de dezembro de 2022, tendo apreendido 1,5 milhões de euros em notas. O Qatar e Marrocos negam qualquer envolvimento no caso.