Fernando Medina diz que o Governo só baixará os impostos quando tiver a “segurança” de que o poder fazer “sem gerar dificuldades futuras”.
ministro das Finanças, Fernando Medina, revelou esta quarta-feira que o Governo baixará os impostos só quando tiver a “segurança” de o poder fazer sem gerar dificuldades no futuro, justificando que é por este motivo que não o faz neste momento.
“Baixaremos os impostos quando tivermos a segurança de o poder fazer, sem gerar dificuldades futuras, e devolvemos rendimentos sempre que a realidade se mostra mais favorável do que o cenário prudente equacionado”, disse o ministro das Finanças, no Parlamento, no dia em que se debate o Programa de Estabilidade (PE) 2023-2027.
“O compromisso para a redução dos impostos chega quando o Governo pode assegurar que não se trata de dar um passo em frente para dar depois dois passos atrás”, disse Medina, acrescentando: “Todos gostaríamos de andar mais depressa neste capítulo, mas também estou certo de que ninguém quer regressar aos tempos em que a cada sobressalto na conjuntura externa o país ficava em risco”.
O ministro das Finanças acrescentou que a “economia continua com o emprego em máximos e está a crescer mais do que inicialmente esperado”.
A Assembleia da República debate hoje o PE 2023-2027, apresentado publicamente pelo Governo no início da semana passada e sobre o qual o Chega e o BE apresentaram projetos de resolução de rejeição.
O primeiro-ministro salientou, esta quarta-feira, que o Programa de Estabilidade, hoje em debate no parlamento, prevê um desagravamento do IRS em dois mil milhões de euros e uma descida do rácio da dívida pública para níveis inferiores a 100% do PIB.
“O Programa de Estabilidade, que hoje debatemos na Assembleia República, continua a reforçar o rendimento das famílias, aumentar o investimento público e a reduzir a dívida pública, escreveu António Costa na sua conta na rede social Twitter.
Um dos principais objetivos do Governo para os próximos anos, segundo o líder do executivo, será o de “baixar o IRS”.