Uma das estudantes colou-se ao portão do estacionamento da Faculdade de Psicologia, “para garantir que este fica trancado”.
Duas jovens estão em greve de fome na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa desde a manhã de terça-feira, num protesto contra as alterações climáticas.
Uma das estudantes colou-se ao portão do estacionamento da Faculdade de Psicologia, “para garantir que este fica trancado assim como a possibilidade da faculdade contornar a greve de fome que está a acontecer há 48h, exigindo não mais que um apelo à ação climática”, um comunicado do movimento ‘Fim ao Fóssil: Ocupa!’.
A instituição encontra-se encerrada devido aos protestos. A Polícia de Segurança Pública (PSP) está no local a tentar desmobilizar os jovens, mas sem sucesso até agora.
As jovens – Teresa Cintra e Jade Lebre – entraram em greve de fome na manhã de terça-feira num protesto contra as alterações climáticas. Foram avaliadas, esta quarta-feira, pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e estavam com “níveis preocupantemente baixos de glicémia no corpo”. Já esta quinta-feira de manhã estudantes referem sentir “náuseas, ritmo cardíaco aumentado e muito cansaço e letargia” e o INEM voltou ao local para reavaliar as jovens.
Recorde-se que um grupo de estudantes está a ocupar a Faculdade de Psicologia desde 26 de abril pelo “fim ao fóssil até 2030” e pela “eletricidade 100% renovável e acessível até 2025”. Estes exigem que 1.500 pessoas se comprometam a participar na ação de resistência civil no terminal de gás fóssil do porto de Sines, a 13 de maio.