O suspeito aproveitou-se da “ingenuidade, imaturidade e incapacidade de defesa em razão da idade das menores” com o “intuito de satisfazer os seus instintos libidinosos”, refere a Procuradoria-Geral Regional (PGR) de Lisboa.
O homem que abusou de duas crianças, de sete anos, na Amadora, ficou em prisão preventiva, até que seja feita a instalação de vigilância eletrónica, após ser presente a primeiro interrogatório judicial pelo Ministério Público, informa a Procuradoria-Geral Regional (PGR) de Lisboa esta terça-feira, em comunicado.
A PGR explica que “os factos ocorreram em data não concretamente apurada, mas anterior a abril de 2023”, destacando, tal como a Polícia Judiciária avançou na segunda-feira, que “o arguido é vizinho das vítimas, duas menores”, cujo “agregado familiar habitualmente frequentava a sua casa”.
O suspeito aproveitou-se da “ingenuidade, imaturidade e incapacidade de defesa em razão da idade das menores” com o “intuito de satisfazer os seus instintos libidinosos”, abordando-as na sua casa e “atentando contra a dignidade, liberdade e o livre desenvolvimento sexual das menores, chegando a manter com as mesmas, atos sexuais”.
“Uma das vezes registou em vídeo o ato, contra a vontade da menor em causa”, acrescenta a nota.
O homem ficou sob a medida de coação de obrigação de permanência na habitação com pulseira eletrónica, contudo, ficou “em prisão preventiva até à instalação dos equipamentos de vigilância eletrónica”.
O inquérito corre termos no DIAP do Núcleo de Amadora.