A União Europeia (UE) decidiu hoje acrescentar cinco pessoas e duas entidades à lista dos visados no Irão pelas sanções impostas no âmbito de violações graves de direitos humanos.
Em comunicado, o Conselho da UE indica terem sido adicionados à lista o atual comandante da Unidade de Auxílio Policial de Teerão das forças policiais do país, um procurador-geral de Sirjan responsável por várias detenções arbitrárias de advogados e sentenças de morte em Sirjan durante as manifestações de 2019 e ainda suspeito de envolvimento no assassínio da advogada Maryam Arvin, bem como o porta-voz da polícia iraniana.
As duas entidades sancionadas são uma fundação que gere as verbas da Guarda Revolucionária e uma organização que reprime os estudantes nas universidades.
As medidas restritivas relacionadas com as violações dos direitos humanos no Irão, adotadas pela primeira em 2011 e renovadas anualmente – incluem o congelamento de bens e a proibição de emissão de visto a pessoas e entidades responsáveis por violações graves dos direitos humanos.
Está ainda proibida a exportação para o Irão de equipamentos suscetíveis de serem utilizados para fins de repressão interna e de equipamento de controlo das telecomunicações
Esta lista de sanções abrange agora 216 pessoas e 37 entidades.