O crescimento da inflação homóloga em França foi de 4,5% em junho, menos seis décimas que no mês maio passado, retornando assim ao nível de março de 2022, indicou hoje o Instituto Nacional de Estatística francês (INSEE).
Em comunicado, o INSEE explicou que o abrandamento do crescimento da inflação para 4,5% em junho deste ano coloca-a no nível a que estava em março de 2022, quando os primeiros efeitos da invasão russa na Ucrânia se fizeram sentir.
O instituto de estatística, que hoje divulgou os dados definitivos de junho, esclareceu ainda que a desaceleração observada na taxa de inflação se deveu à queda nos preços da energia (-3% em doze meses, em comparação com +2% em maio).
A queda da inflação também se deveu a um aumento mais lento dos preços dos alimentos, que subiram 13,7% em junho deste ano, na comparação com a subida de 14,3% no mês anterior.
Os preços dos serviços, por seu turno, subiram em junho na mesma proporção que em maio (3%), assim como os do tabaco (9,8%), enquanto os dos produtos manufaturados aceleraram ligeiramente (4,2% em vez de 4,1%).
A inflação subjacente, que exclui os elementos mais voláteis – energia e alimentos – , registou um aumento de 5,7% em junho deste ano, menos um décimo que no mês de maio.