Quase 200 peregrinos cabo-verdianos e angolanos, que participam na Jornada da Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa, não compareceram na Diocese Leiria-Fátima, revelou hoje o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Um grupo de aproximadamente 200 peregrinos de Angola e Cabo Verde, que vieram participar na Jornada Mundial da Juventude, foram dados como desaparecidos esta segunda-feira. As autoridades já foram alertadas.

Os três grupos de peregrinos tinham sido acolhidos em três paróquias da Diocese Leiria-Fátima e os jovens tinham já participado num evento religioso, mas desapareceram depois.

A Diocese Leiria-Fátima não adianta mais pormenores para além destes que foram anunciados em comunicado.

“Logo que estas não comparências foram sinalizadas, a organização reportou-as às competentes autoridades de segurança, que desde então têm assumido as diligências exigíveis e necessárias”.

Contactada pela Lusa, fonte da PSP indicou que se trata de um grupo de peregrinos “que não chegou ao destino” previsto, ou seja, à diocese de Leiria-Fátima.

Fonte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) afirmou à Lusa que este organismo não foi contactado e que os 106 peregrinos não estão em situação irregular, uma vez que têm um visto válido de curta duração, por três meses, pelo que podem circular no espaço Schengen.

Por sua vez, fonte da GNR disse à Lusa que esta força de segurança não foi contactada, mas está “em articulação” com o Sistema de Segurança Interna.

Contactadas pela Lusa, fontes das embaixadas de Angola e Cabo Verde em Lisboa indicaram desconhecer a situação, uma vez que a deslocação destes peregrinos é enquadrada pelas igrejas.

As autoridades competentes já estão a investigar o caso.