Desde 2018 que não sobravam tão poucas vagas para a segunda fase de acesso ao ensino superior

Terminam esta terça-feira as candidaturas para a 2ª fase do ensino superior, que arrancaram no passado dia 28. As universidades e institutos politécnicos têm agora cerca de 10 mil vagas – 6.600 para os institutos politécnicos e 3.300 para as universidades, segundo dados da Direção-Geral do Ensino Superior.

Na 2ª fase são colocadas a concurso:

a) As vagas sobrantes da 1ª fase do concurso;
b) As vagas ocupadas na 1ª fase do concurso em que não se concretizou a matrícula e inscrição, com exceção das vagas adicionais criadas nos termos do regulamento do concurso nacional de acesso;
c) As vagas libertadas em consequência da recolocação na 2 ª fase de estudantes colocados na 1ª fase, com exceção das vagas adicionais criadas nos termos do regulamento do concurso nacional de acesso;
d) As vagas libertadas em consequência de retificações na colocação na 1ª fase;
e) As vagas adicionais criadas nos termos do regulamento do concurso nacional de acesso;
f) As vagas que, até ao início da seriação dos candidatos, sejam utilizadas no atendimento de
reclamações.

4. Podem concorrer à 2ª fase do concurso:

a) Os candidatos à 1ª fase não colocados;
b) Os candidatos colocados na 1ª fase que pretendam concorrer de novo (se estes estudantes forem colocados na 2ª fase, a colocação na 1ª fase, bem como a matrícula e inscrição que realizaram, são anuladas);
c) Os candidatos que, embora colocados na 1ª fase, não procederam à respetiva matrícula e inscrição;
d) Os estudantes que, embora reunindo condições de candidatura no prazo de apresentação das candidaturas à 1ª fase, não se apresentaram a ela;
e) Os estudantes que só reuniram as condições de candidatura após o fim do prazo de apresentação das candidaturas à 1ª fase.

Os resultados da 2ª fase do concurso nacional de acesso são divulgados a 17 de setembro.

Há ainda lugares em Engenharia Aeroespacial e Medicina, os dois cursos com médias mais elevadas na 1ª fase de acesso ao ensino superior. A maioria dos cursos com as médias de entrada mais elevadas voltam a abrir vagas nesta 2º fase, mas em muitos casos há apenas um ou dois lugares.

Se quiser seguir Engenharia Aeroespacial: o Instituto Superior Técnico, em Lisboa, o segundo curso com a nota mais elevada (18,68), tem agora duas vagas; e o curso da Universidade Aveiro abriu uma vaga.

Também há vários cursos de Medicina que voltam a abrir vagas: A Universidade de Coimbra e a Universidade da Beira Interior têm ambas três vagas; a Universidade do Minho tem duas vagas e as Universidades do Porto e de Lisboa disponibilizaram uma vaga.

As cerca de 10 mil vagas existentes na 2º fase são essencialmente a soma das 5.212 vagas que sobraram da 1º fase do CNAES e os lugares que tinham sido ocupados na 1º fase mas que os alunos não chegaram a realizar a matrícula e inscrição.

Dos 1.119 cursos superiores que estavam disponíveis na 1º fase do CNAES, apenas 305 cursos tinham ficado com lugares disponíveis.

Por outro lado, houve 38 cursos as quais nenhum aluno concorreu na 1º fase, sendo a maioria em institutos politécnicos e nas áreas de engenharias.

Na 1ª fase ficaram colocados quase 50 mil alunos, um número ligeiramente abaixo do registado no ano passado, mas que significou a entrada de 84% dos candidatos: Dos 59.073 candidatos, ficaram colocados 49.438. Mais de metade dos candidatos (56%) conseguiram ficar na sua primeira opção, sendo que nove em cada 10 (87%) ficaram numa das suas três primeiras escolhas.