O empresário luso-francês Artur Brás alega ter sido burlado por cinco pessoas em Braga, num montante de 1,5 milhões de euros, conforme reportado pelo Jornal de Notícias. Em depoimento perante o tribunal, Brás afirmou ter entregue essa quantia por confiar em seu advogado de longa data.
O empresário explicou que o advogado o convenceu de que os acusados eram pessoas confiáveis, levando-o a passar um cheque de 1,5 milhões de euros e a aceitar títulos no valor de 500 milhões de dólares da Reserva Federal dos Estados Unidos como garantia, embora esses títulos não existam na realidade, de acordo com o relato do JN.
Na primeira sessão do julgamento, o advogado, que também é um dos acusados, negou qualquer envolvimento na fraude. Ele afirmou ter elaborado um contrato legal com garantias que considerava credíveis, e que sua atuação estava dentro das competências de um advogado, refutando as acusações de ser parte na fraude.
O tribunal concedeu o estatuto de contumaz ao suposto responsável direto pela burla, António Oliveira, que será julgado separadamente e está sujeito a um mandado de detenção. No entanto, até o momento, não foi possível notificar o acusado, pois ele se encontra em local desconhecido. Os outros dois acusados, Nóbrega Ferreira de Moura e Nuno Gonçalves, alegaram inocência, segundo o JN.