O Vitória SC junta-se assim aos primodivisionários Vizela, FC Porto, Gil Vicente e Sporting de Braga, ao Marítimo, Penafiel e Nacional, da II Liga, nos oitavos de final da prova.
O Vitória de Guimarães garantiu o seu lugar nos oitavos de final ao vencer o Länk Vilaverdense por 4-1 neste sábado, na quarta eliminatória da competição. Ao intervalo, a equipa da Primeira Liga já tinha uma vantagem de dois golos, graças aos remates certeiros de Tomás Ribeiro, aos 35 minutos, e André Silva, aos 44′.
Na segunda parte, Miguel Maga (48′) e Tiago Silva (82′) marcaram os restantes golos para a equipa vimaranense, depois de Gonçalo Teixeira reduzir (77′) para o emblema que ocupa a última posição da Segunda Liga.
Desta forma, o Vitória de Guimarães junta-se aos clubes da Primeira Divisão Vizela, FC Porto, Gil Vicente e Sporting de Braga, assim como ao Marítimo, Penafiel e Nacional, da II Liga, nos oitavos de final da Taça de Portugal.
Declarações de Álvaro Pacheco, treinador do Vitória de Guimarães, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após a vitória (4-1) frente ao Vilaverdense, em jogo da 4.ª eliminatória da Taça de Portugal:
«Claramente que o objetivo foi cumprido: entrámos sérios, comprometidos, com grande vontade de seguir em prova. Não tivemos o melhor controlo do jogo, houve um momento em que não fomos capazes de ter bloco compacto e de ter maior controlo com bola. O Vilaverdense, que olhava para essa prova como uma oportunidade de desfrutar, sem pressão de seguir em frente, aproveitou alguns espaços entre linhas e segundas bolas. Criou-nos algum desconforto. Com o tempo, fomos resolvendo essas situações. Acabámos por sofrer um golo num lance em que o jogador adversário tem mérito, mas o mais importante foi conseguido».
«Não podemos permitir tanto espaço entre setores. Contra adversários que dão prioridade às segundas bolas temo de ser mais compactos. Quando estávamos por cima perdemos muitas bolas, permitimos contra-ataques e tivemos muitos piques para trás. São momentos a treinar para estarmos melhores nos próximos jogos. O jogo estava com um ritmo e intensidade muito alta, com ataques e sucessivos contra-ataques do Vilaverdense. Quando fizemos as substituições os nossos jogadores precisaram de adaptação ao jogo, mas depois fomos capazes de resolver os problemas e de voltar a marca».
«O mais importante é a mentalidade com que encaramos os desafios. Não fomos capazes de ganhar os jogos anteriores, mas tivemos uma postura e uma mentalidade muito fortes. Depois de dois resultados menos conseguidos mostrámos o nosso processo e o nosso crescimento. Vamos ter de trabalhar para estar mais compactos e serenos no próximo jogo».
[Lesão de Tomás Ribeiro] «O Tomás sentiu um desconforto. Saiu por precaução. Pela indicação que tenho não é nada de grave».
Declarações de Sérgio Machado, treinador do Vilaverdense, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após a derrota (4-1) frente ao Vitória de Guimarães, em jogo da 4.ª eliminatória da Taça de Portugal:
«Estávamos a jogar contra uma equipa da Liga, que está moralizada. Tentámos adiar ao máximo o golo do Vitória e entrámos bem no jogo, pedimos aos jogadores para fazer o possível para adiarem o golo, mas não foi possível. O Vilaverdense fez uma história bonita na Taça, mas o Vitória foi melhor, foi superior. A equipa está cada vez mais evoluída dentro do que procura, o que nos interessa é o campeonato, em que vamos ter uma luta terrível. Temos de nos focar no que fizemos hoje para melhorar».
«A abordagem tanto foi correta que estávamos a conseguir anular o Guimarães em lances de bola corrida. Tínhamos os médios para tentar jogar nos corredores, mas estávamos a falar de jogadores com qualidade diferente. Como equipa, fizemos o que estava perspetivado».
«O Vilaverdense é uma equipa que subiu duas épocas consecutivas, mas nesta época, caiu na segunda divisão sem experiência para esta competição. Temos de crescer com os jogadores que temos. Somos o clube com menor orçamento desta divisão e o clube com piores condições, mas vamos tentar lutar pela manutenção. O clube, pelas exigências que há, não tem condições, neste momento, para jogar em casa».