Avaliação em papel é bem recebida pelos diretores, destacando vantagens na execução das provas do ensino básico. Presidente da ANDAEP Avalia Positivamente Realização das Provas do 9.º Ano em Papel
Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), expressou hoje uma visão favorável à realização das provas finais do 9.º ano em formato físico, destacando a necessidade de consideração para com os mais de 13.000 alunos que ainda não possuem os ‘kits’ digitais.
Durante uma reunião com a nova equipa ministerial liderada por Fernando Alexandre, na segunda-feira, Lima expressou esta preocupação, argumentando que “esses alunos estariam em desvantagem em relação aos colegas que têm acesso aos meios digitais”.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou hoje no parlamento que as provas finais do 9.º ano serão realizadas em papel devido à “identificação de falhas graves na disponibilização de equipamento informático”. As provas de aferição, no entanto, permanecerão em formato digital.
Lima salientou o seu apoio à transição digital, mas também enfatizou a necessidade de reforçar a infraestrutura de rede ‘wi-fi’, que enfrenta frequentemente problemas de conectividade em algumas escolas.
Os diretores escolares esperam que um acordo seja alcançado rapidamente entre a tutela e os sindicatos sobre a recuperação do tempo de serviço dos professores.
Montenegro, durante a apresentação do programa do XXIV Governo Constitucional na Assembleia da República, explicou a decisão de realizar as provas em papel devido às falhas identificadas na disponibilização de equipamentos informáticos. Ele também afirmou que as provas de aferição permanecerão em formato digital para demonstrar o compromisso com a transição digital.
Segundo o primeiro-ministro, 13.639 alunos do 9º ano não receberam o Kit digital, o que justificou a decisão excepcional de realizar as provas em papel neste ano letivo.
