UMinho destaca-se como uma das principais instituições académicas portuguesas na submissão de patentes europeias, contribuindo significativamente para a inovação no país
A Universidade do Minho (UMinho) está entre as universidades portuguesas com mais pedidos de patentes registados, segundo um estudo da Organização Europeia de Patentes (OEP) divulgado esta terça-feira. Entre 2000 e 2020, Portugal submeteu um total de 818 pedidos de patentes académicas à OEP, com a UMinho responsável por 131 desses pedidos, o que a coloca como a quarta instituição mais ativa no país neste domínio.
O estudo revela que a Universidade do Porto lidera o ranking em Portugal, com 207 pedidos de patentes, seguida pela Universidade Nova de Lisboa (155) e pela Universidade de Lisboa (148). O Instituto Superior Técnico (115) completa o grupo das cinco instituições com mais submissões de patentes no referido período.
Em termos europeus, Portugal ocupa a 17.ª posição entre 34 países, representando 0,76% do total de pedidos de patentes académicas. A nível global, a Alemanha (24,09%), França (17,97%), Reino Unido (12,26%) e Itália (6,61%) são os países que dominam este cenário, concentrando mais de metade dos pedidos de patentes académicas no espaço europeu.
As universidades portuguesas, no entanto, têm mostrado um crescimento importante na área da inovação, sendo responsáveis por 34,2% de todos os pedidos de patentes apresentados por requerentes portugueses à OEP durante este período. As áreas de destaque incluem a farmacêutica e a biotecnologia, setores onde a inovação tem estado na linha da frente.
O estudo também assinala que entre 2015 e 2019, 16 ‘startups’ portuguesas, ligadas ao meio académico, registaram 43 pedidos de patentes, demonstrando a ligação entre a investigação científica e o empreendedorismo no país.
Este panorama reflete o papel fundamental que as universidades portuguesas, como a UMinho, têm desempenhado na promoção de avanços científicos e tecnológicos, com impacto na competitividade do país a nível internacional.
