Detidos realizavam buscas fraudulentas em residências e empresas, apoderando-se de objetos de valor
A Polícia Judiciária (PJ) deteve três homens, com idades entre 21 e 47 anos, suspeitos de se fazerem passar por inspetores para realizar falsas buscas domiciliárias na região Norte, onde subtraíam objetos em ouro, relógios, documentos e quantias em dinheiro. A operação policial permitiu recuperar cerca de 30 mil euros, além de diversos artigos de valor, documentos e viaturas usadas nos esquemas fraudulentos.
De acordo com a PJ, os suspeitos utilizavam equipamentos que simulavam a identidade policial, incluindo crachás, coletes e autorizações judiciais falsificadas. Um dos casos ocorreu a 25 de junho, em Fafe, onde os falsos agentes conseguiram acesso à casa de um empresário e a uma das suas empresas, de onde levaram bens e dinheiro avaliados em mais de 100 mil euros.
Na sequência das detenções, um dos suspeitos ficou em prisão preventiva, enquanto os outros dois foram sujeitos a apresentações periódicas às autoridades e proibição de contactos. Em setembro, a PJ já havia detido outros dois suspeitos relacionados com este grupo, que operava de forma organizada e com antecedentes criminais.
As investigações da PJ incluíram a utilização de meios especiais de obtenção de prova e resultaram na apreensão de documentos de identificação falsificados alusivos à PJ, bem como de várias viaturas e valores roubados. Os detidos estão indiciados por crimes de burla qualificada, associação criminosa, usurpação de funções e contrafação de documentos.