Mau tempo provoca cheias em áreas urbanas e rurais do Minho; aviso laranja mantém-se até à madrugada de segunda-feira.
O mau tempo continua a causar inundações no Minho, com Viana do Castelo, Ponte de Lima, Esposende e Ponte da Barca a registar ocorrências significativas nas últimas horas. A força da chuva intensa, associada ao aviso laranja emitido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), tem provocado cheias em áreas urbanas e rurais.
Em Ponte de Lima, a famosa Avenida dos Plátanos voltou a inundar, como documenta um vídeo partilhado pela página Meteo Alto Minho. A força da água do rio Lima foi suficiente para levantar tampas de águas pluviais numa das ruas mais movimentadas da vila.
Já em Ponte da Barca, a Avenida Dr. Mário Soares, no centro da vila, também foi afetada pelas inundações, causando dificuldades à circulação.
Em Esposende, as freguesias de Marinhas e Forjães registaram inundações em várias ruas, de acordo com informações da Proteção Civil.
Em Viana do Castelo, deixando ruas alagadas e provocando cortes no trânsito em diferentes pontos da cidade.
As inundações exigiram a intervenção imediata dos bombeiros e de equipas da autarquia, que trabalharam para desobstruir as grelhas de escoamento das águas pluviais, essenciais para minimizar os impactos do mau tempo.
A chuva intensa dificultou a mobilidade na cidade, com várias artérias urbanas inundadas, levando ao corte de algumas ruas por razões de segurança. A Proteção Civil alerta para a necessidade de prudência por parte dos condutores e transeuntes em áreas afetadas.
O aviso laranja para os distritos de Braga e Viana do Castelo, que alerta para chuva forte e persistente, permanecerá ativo até à 01:00 de segunda-feira, momento em que se espera uma melhoria gradual das condições meteorológicas.
A Proteção Civil alerta para a necessidade de precauções adicionais em zonas de risco, nomeadamente:
- Evitar deslocações desnecessárias;
- Não atravessar vias inundadas;
- Garantir a segurança de bens em locais suscetíveis a cheias.
As autoridades continuam a monitorizar a situação e a prestar assistência às populações afetadas.