Casais e Gabriel Couto Integram Consórcio Liderado pela Mota-Engil
O consórcio Lusolav, liderado pela Mota-Engil e que inclui as empresas Casais, de Braga, e Gabriel Couto, de Famalicão, foi o único a apresentar proposta para a construção do segundo troço da linha de alta velocidade Porto-Lisboa, entre Oiã (Coimbra) e Soure (Leiria).
De acordo com informações avançadas pelo jornal ECO, a proposta submetida tem um preço-base de 1.604 milhões de euros, sendo que o investimento total estimado pela Infraestruturas de Portugal é de 1.918 milhões de euros. O projeto prevê a construção de 71 quilómetros de traçado ferroviário, a adaptação da estação de Coimbra B para receber a alta velocidade e a quadriplicação da Linha do Norte.
Concorrência Internacional Ficou de Fora
O prazo para apresentação de candidaturas terminou esta segunda-feira, às 17h00. Era esperado que o consórcio espanhol, que inclui FCC, Ferrovial e Acciona, apresentasse uma proposta, mas, segundo a mesma fonte, não participou devido ao valor base considerado insuficiente.
Também o consórcio Sacyr, que integra a empresa bracarense DST e a famalicense Alberto Couto Alves, optou por não concorrer pelo mesmo motivo.
Continuidade na Construção da Alta Velocidade
O consórcio Lusolav já tinha vencido o concurso para a construção do primeiro troço da linha, entre Campanhã (Porto) e Oiã (Coimbra). Além da Mota-Engil, o grupo inclui empresas como a Teixeira Duarte, Alves Ribeiro, Conduril, Casais e Construções Gabriel A.S. Couto.
A linha de alta velocidade Porto-Lisboa é uma das principais obras de infraestrutura ferroviária em Portugal, estando inserida nos planos de modernização da rede nacional e na transição para um sistema de mobilidade mais sustentável.