
Investigadores enfrentam desemprego sem integração na carreira
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) entregou esta terça-feira no Parlamento mais de 2.500 assinaturas de investigadores que exigem a sua integração na carreira de investigação científica. Segundo Tiago Dias, do Departamento de Ensino Superior e Ciência da Fenprof, sem essa medida, muitos investigadores ficarão no desemprego.
Impacto significativo na vida dos investigadores
O dirigente sindical alertou para o impacto grave da falta de integração na vida destes profissionais. O objetivo da iniciativa é sensibilizar os deputados da Comissão de Educação e Ciência para que apoiem soluções legislativas que respondam a esta necessidade.
Mil investigadores já no desemprego
Raquel Ribeiro, dirigente da Fenprof e investigadora na Universidade Nova, sublinhou que o objetivo é integrar cerca de 5.000 investigadores. Atualmente, mil já se encontram no desemprego devido ao fim dos seus contratos.
Pedido de regime transitório
A Fenprof defende um regime transitório que assegure a integração dos investigadores com vínculos precários. O documento foi entregue à vice-presidente da Assembleia da República, Teresa Morais, para que seja distribuído a todos os deputados antes da discussão do tema em março.