Presidente do Parlamento quer “normalidade democrática” e mostra-se confiante na superação do episódio envolvendo deputados do Chega

O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, lamentou esta sexta-feira a falha na eleição de um vice-presidente e de um vice-secretário da Mesa do Parlamento, ocorrida na sessão inaugural da nova Legislatura, mas afirmou estar confiante de que a situação será resolvida na segunda votação agendada para 18 de junho.

“Era melhor que esse episódio não tivesse acontecido”, afirmou o antigo ministro da Defesa, após a inauguração da exposição 40 anos de Portugal Europeu, no Centro Interpretativo da Assembleia. Aguiar-Branco espera que o impasse seja “superado” e sublinhou a importância de garantir estabilidade institucional e normalidade democrática.

Na sessão de terça-feira, os nomes propostos pelo Chega — Diogo Pacheco Amorim para vice-presidente e Filipe Melo para vice-secretário — não alcançaram os 116 votos necessários, o que levou André Ventura a falar em “traição” por parte de outros partidos.

Reeleito com 202 votos favoráveis, José Pedro Aguiar-Branco disse que essa votação representa “um acréscimo de responsabilidade” e compromete-se a manter uma postura de respeito, urbanidade e busca por consensos.

O presidente da Assembleia também se mostrou otimista quanto à possibilidade de alcançar consenso político para os investimentos em Defesa previstos pelo Governo, que pretende atingir 2% do PIB ainda este ano. Aguiar-Branco defende que este é um tema que “merece um larguíssimo consenso” e garante que o seu papel será o de “contribuir para que isso aconteça”.

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