Com a chegada de ondas de calor extremas, a Unidade Local de Saúde de Braga reforça recomendações essenciais para proteger a saúde da população, destacando crianças, idosos e doentes crónicos.
Portugal tem registado temperaturas excecionalmente elevadas, com valores que batem recordes para o mês de junho. No distrito de Braga, apesar de não ter estado sob alerta vermelho, o calor tem-se feito sentir intensamente, levando a Unidade Local de Saúde (ULS) de Braga a alertar para a necessidade de comportamentos preventivos.
Pedro Pereira, coordenador da Unidade de Saúde Pública da ULS Braga, sublinha a importância de cuidados redobrados, sobretudo para os grupos mais vulneráveis — crianças, idosos, grávidas, doentes crónicos e trabalhadores em atividades ao ar livre. Acrescenta ainda a atenção para pessoas em condições habitacionais precárias e sem abrigo.
A ULS Braga conta com uma equipa especializada que acompanha permanentemente a evolução das condições meteorológicas, em articulação com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, garantindo uma resposta adequada aos desafios impostos pelo calor extremo.
Entre os sinais de alerta para problemas relacionados com o calor estão suor excessivo, febre, vómitos, náuseas e alterações na pulsação. Nestes casos, o médico recomenda que as pessoas contactem o SNS 24 (808 24 24 24) para orientação e avaliação, recorrendo ao 112 apenas em situações de emergência.
Principais recomendações para enfrentar as ondas de calor:
- Beber água regularmente, mesmo sem sentir sede, evitando bebidas alcoólicas ou açucaradas;
- Permanecer em locais frescos, com sombra e ventilação;
- Evitar exposição direta ao sol entre as 11h00 e as 17h00;
- Usar protetor solar com fator 30 ou superior e reaplicá-lo a cada duas horas;
- Vestir roupas leves, largas e claras, usar chapéu e óculos com proteção UV;
- Evitar esforços físicos e viagens em carros estacionados ao sol;
- Garantir hidratação e ambiente fresco para as crianças, especialmente bebés até seis meses, que não devem ser expostos ao sol;
- Prestar especial atenção aos idosos e pessoas isoladas para assegurar o seu bem-estar.
Pedro Pereira reforça que, com cuidados simples e informação adequada, é possível minimizar os riscos do calor intenso.
“Devemos manter-nos informados, hidratados e frescos para proteger a nossa saúde e a dos que nos rodeiam.”