Grupo de jovens tentou acender fogueira em zona fluvial de Darque durante situação de alerta por risco de incêndio
Um grupo de cinco jovens provocou um pequeno incêndio na tarde de domingo ao tentar fazer um churrasco numa praia fluvial em Darque, Viana do Castelo. O incidente ocorreu na zona da Nossa Senhora das Areias, junto ao rio Lima, e está agora sob investigação da Polícia Judiciária (PJ) por suspeita de crime de incêndio florestal.
Segundo informações recolhidas por junto do Comando Distrital da PSP, os jovens acenderam uma fogueira para preparar o churrasco, mas as chamas rapidamente se descontrolaram, alastrando-se a uma área com vegetação próxima. Apesar das tentativas do grupo para apagar o fogo, foi necessário acionar os bombeiros através do número de emergência 112, por volta das 19h25.
Os bombeiros conseguiram extinguir o incêndio, evitando consequências mais graves. A PSP também esteve no local e interveio para garantir a segurança de vários cavalos que se encontravam num terreno próximo à zona afetada. Os animais foram retirados temporariamente devido ao risco de propagação das chamas.
Todos os jovens envolvidos foram identificados pelas autoridades, e o caso passou para a alçada da PJ, que está a investigar o sucedido como possível crime de incêndio florestal.
Situação de Alerta agravado
Importa recordar que, na tarde de ontem, Portugal encontrava-se sob Situação de Alerta devido ao risco elevado de incêndios, medida que vigora desde 2 de agosto até às 24h00 de terça-feira. Durante este período, estão em vigor várias proibições, nomeadamente:
- ❌ Proibição de queimadas e queimas de sobrantes, mesmo com autorizações previamente emitidas
- ❌ Proibição de utilização de fogo-de-artifício e artefactos pirotécnicos
- ❌ Proibição de trabalhos com maquinaria em espaços florestais e rurais com risco de ignição
- ❌ Proibição de acesso, circulação e permanência em espaços florestais e caminhos rurais definidos nos Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios
Este incidente reforça a importância de respeitar as medidas preventivas em vigor, especialmente em períodos de elevado risco, para proteger o território e evitar tragédias ambientais.
