A Secretaria de Estado da Mobilidade esclareceu que não cabe ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) fiscalizar os quatro ascensores históricos de Lisboa, incluindo o da Glória, apesar de manter acompanhamento aos de Santa Justa e da Bica.

De acordo com o Governo, a legislação nacional aprovada em 2020 passou a excluir da supervisão estatal as instalações por cabo classificadas como de interesse histórico, cultural ou patrimonial e que tenham entrado em serviço antes de 1986, desde que não tenham sofrido alterações de conceção.

Assim, os ascensores da Glória e do Lavra nunca foram alvo de fiscalização pela Autoridade Nacional de Segurança Ferroviária (ANSF), ao contrário dos da Bica e de Santa Justa, que já estavam sob acompanhamento do IMT antes da alteração legislativa e por isso mantêm essa supervisão.

A responsabilidade pela segurança destas infraestruturas cabe às entidades exploradoras — no caso de Lisboa, a Carris.

O tema ganha relevância após o descarrilamento do Elevador da Glória, na passada quarta-feira, que provocou 16 mortos e mais de 20 feridos, naquele que foi o acidente mais grave nos quase 140 anos de história desta atração turística.

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