Mobilidade e habitação estiveram no centro da discussão

Os dez candidatos à presidência da Câmara de Braga elegeram a mobilidade como um dos principais problemas do concelho, mas quase todos rejeitaram ou criticaram o projeto BRT (metrobus). Apenas João Rodrigues, líder da coligação PSD/CDS/PPM e vereador no atual executivo, defendeu a solução, garantindo que o projeto “é para avançar” com uma primeira linha entre a estação de caminhos-de-ferro, a Universidade do Minho e o Hospital.

António Braga (PS/PAN) afirmou que “o BRT não é solução, não serve para Braga”, defendendo um metro de superfície como aposta estratégica. Já Rui Rocha (IL) admitiu o BRT dentro da cidade, mas rejeitou a ideia para ligações a Guimarães ou Barcelos, que “não teriam via dedicada”. Para o liberal, “a resposta tem de ser a ferrovia”.

O Chega também recusou o projeto, enquanto Ricardo Silva (Amar e Servir Braga) reforçou a necessidade da ferrovia.

Apesar das divergências sobre o metrobus, os dez candidatos mostraram-se unânimes na defesa da construção da variante do Cávado, apontada como obra imprescindível para resolver problemas de trânsito.

Outras propostas em debate incluíram:

  • Transporte gratuito: João Rodrigues (PSD/CDS/PPM) e António Lima (BE) defenderam a gratuitidade nos TUB; Rui Rocha (IL) e Carlos Fragoso (Livre) criticaram, preferindo apostar em mais frequência e fiabilidade.
  • Passe único intermodal: proposto por João Baptista (PCP).
  • Fim das trotinetes: promessa de Filipe Aguiar (Chega), medida criticada pelo MPT.
  • Ciclovias em toda a cidade: proposta de Hugo Varanda (MPT), que também defendeu passes gratuitos até aos 30 anos.
  • Erros históricos de mobilidade: Francisco Pimentel (ADN) destacou a ligação “bloqueada” entre a Avenida da Liberdade e Lomar devido ao Forum Braga.

O debate contou ainda com referências à habitação, outro dos temas centrais da noite.

O debate completo está disponível na RTP Play.

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