O Chega afirmou que “jamais aprovará a cedência de terrenos ou legitimação de mesquitas” em Braga, alegando que o princípio da laicidade inscrito na Constituição “não responde à realidade demográfica e espiritual dos bracarenses”.
Em comunicado, o partido, que apresenta Filipe Aguiar como candidato à Câmara Municipal de Braga, defende que “o Estado português define-se como laico, mas a cidade de Braga — e a freguesia da Cividade, em particular — possuem uma identidade histórica marcada pelo legado romano e episcopal”, o que justificaria “a preocupação com a instalação de uma mesquita no coração da cidade”.
O Chega argumenta que “os bracarenses são esmagadoramente católicos” e que a sua fé “não é apenas uma crença, mas um componente essencial do património imaterial da cidade”.
O partido assegura que “a existência de locais de culto ilegal não é um fenómeno isolado” e reitera que “jamais aprovará a cedência de terrenos ou a legitimação de mesquitas na cidade dos arcebispos”.
Na nota, o Chega acrescenta que “não se trata de racismo ou discriminação, mas da defesa da matriz judaico-cristã que faz de Braga um território verdadeiramente europeu”, sublinhando que pretende “preservar a identidade espiritual e a coesão social” da cidade.
O partido considera ainda que “Braga deve recusar ser ‘mais uma Mouraria’ ou um ‘Molenbeek belga’”, defendendo “fiscalização ativa e encerramento imediato de espaços clandestinos”, de forma a garantir “a transparência, a legalidade e o respeito pela vontade dos cidadãos”.
As eleições autárquicas realizam-se no próximo domingo.
































