Candidato critica “amarras de 32 anos” na Câmara e acusa PS de perpetuar compadrio político
O deputado e candidato do Chega à Câmara de Viana do Castelo, Eduardo Teixeira, reagiu aos resultados das eleições autárquicas de domingo afirmando que “o povo é que ficou a perder” com a manutenção do PS na liderança do município.
“O povo é que ficou a perder com as amarras que existem há 32 anos devido ao compadrio existente na Câmara”, afirmou o candidato, que conseguiu eleger-se vereador, mas sem alcançar a presidência.
PS mantém liderança, Chega entra no executivo
O Partido Socialista, liderado por Luís Nobre, garantiu a reeleição com 42,76% dos votos e cinco eleitos no executivo.
A coligação PSD/CDS-PP, encabeçada por Paulo de Morais, alcançou 28,02%, elegendo três vereadores.
O Chega, com Eduardo Teixeira como cabeça de lista, conquistou 14,98% dos votos, assegurando pela primeira vez representação na Câmara Municipal.
A CDU (PCP/PEV), com José Flores como candidato, ficou de fora do executivo, com 4,23% dos votos, enquanto o Bloco de Esquerda perdeu representatividade na Assembleia Municipal.
“Chega tem agora voz em todos os órgãos do município”
Eduardo Teixeira destacou que o objetivo principal do Chega era conquistar representatividade institucional, o que foi alcançado:
“O Chega partiu para estas eleições pela representatividade que passou a ter em todos os órgãos — na Câmara Municipal, nas assembleias de freguesia e na Assembleia Municipal”, sublinhou.
O candidato, de 53 anos, é atualmente deputado na Assembleia da República eleito pelo Chega.
De vereador do PSD a deputado do Chega
Nas autárquicas de 2021, Eduardo Teixeira concorreu pelo PSD, sendo eleito vereador, mas saiu do partido em janeiro de 2024, passando a independente no executivo.
Em 2024 e 2025, integrou as listas do Chega nas legislativas, tendo sido eleito deputado em ambas as ocasiões.
































