Treinador alerta para dificuldades típicas da Taça e pede máxima competitividade frente ao Caldas, nos oitavos de final
O treinador do SC Braga sublinhou esta segunda-feira a necessidade de a equipa entrar com uma “energia extra” na deslocação às Caldas da Rainha, onde defronta o Caldas, na terça-feira, às 18:45, em jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal.
Carlos Vicens reconheceu o carácter especial da competição e lembrou que, sendo uma prova a eliminar, qualquer distração pode ser fatal. “É um jogo de vida ou morte. Só passa um e, em cada ronda da Taça, há sempre surpresas. Temos de entrar com uma mentalidade e uma motivação especiais, com agressividade e competitividade”, afirmou na conferência de imprensa de antevisão.
Os minhotos procuram reagir à derrota sofrida na última jornada da I Liga, frente ao Estoril Praia, que interrompeu uma série de sete jogos sem perder no campeonato. Do outro lado estará um Caldas em momento negativo na Liga 3, mas Vicens desvalorizou esse fator, lembrando que “os momentos contam pouco” em jogos a eliminar. “Há o campo que não conheces, o adversário que conheces pouco e o facto de não haver um amanhã”, frisou.
Apesar de o SC Braga receber o Benfica no domingo seguinte para o campeonato, o técnico garantiu total foco na Taça. “A palavra Benfica não saiu da minha boca. Temos de pensar apenas neste jogo, porque, à primeira adversidade, ou te empenhas ou ficas pelo caminho”, alertou.
Questionado sobre a menor produção ofensiva nos últimos encontros e sobre o mercado de janeiro, Vicens considerou que a equipa criou oportunidades suficientes, admitindo, ainda assim, que o mercado é “difícil e inflacionado”. “Estamos atentos e, se surgir alguma oportunidade, vamos analisar”, disse.
Para a partida, o SC Braga não poderá contar com Niakaté, Sandro Vidigal e El Ouazzani, todos lesionados. O encontro disputa-se no Campo da Mata, nas Caldas da Rainha, com arbitragem de Sérgio Guelho, da Associação de Futebol da Guarda.
