Foram suspensas as buscas para encontrar o pescador de 67 anos que está a ser procurado desde sábado à noite no rio Minho, na zona de Melgaço.
O sexagenário desapareceu junto a uma pesqueira, em circunstâncias semelhantes ao de um outro há cerca de dois meses em Monção.
Segundo o Comandante do Porto de Caminha, Pedro Cervaens, o homem terá saído de casa para ir a uma pesqueira e não voltou para casa à hora prevista, o que alarmou a família.
Um amigo terá ido procurar o pescador e encontrou o trator nas imediações e redes armadas na pesqueira, o que indicia que este esteve no local. Mergulhadores portugueses e espanhóis estiveram envolvidos nas buscas que decorreram, entra as 8 e as 18.34 horas, no rio Minho e suas margens, em Alvaredo, Melgaço.
Segundo fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viana do Castelo, o alerta para o desaparecimento foi dado sábado por familiares cerca das 21.29 horas, tendo sido acionadas buscas que se revelaram infrutíferas e se prolongaram até as 1.55 horas.
A operação foi retomada na manhã, deste domingo envolvendo meios de Portugal e Espanha: três botes, duas equipas de mergulhadores e Polícia Marítima. Coordenou as operações, a partir do Cais de S. Marco, o Comandante da Capitania do Porto de Caminha. Os meios voltam ao terreno esta segunda-feira de manhã.
A 11 de fevereiro um homem de 56 anos também desapareceu em circunstâncias parecidas numa pesqueira em Messegães, Monção. O corpo foi encontrado cerca de um mês depois, junto à ponte internacional de Valença.
Armando Barreiros, proprietários de várias pesqueiras (estruturas em pedra nas margens do rio, onde são colocadas redes para pescar lampreia) no rio Minho, desapareceu de madrugada.
O alerta foi dado de manhã pela mulher, ao não ter notícias do marido. No local da pesqueira, onde o homem chegou a colocar a rede, foi encontrada na altura apenas a sua viatura.