Os trabalhadores portugueses vão sair à rua, ao longo deste mês, para reivindicarem os seus direitos e lutarem por melhores condições de trabalho.
Arrancou, na quarta-feira, a vaga de greves que se vai fazer sentir ao longo deste mês de maio.
Estes trabalhadores começaram ontem a greve que se vai prolongar até ao final do dia de hoje. Mas a paralisação não termina aqui. No dia 25 voltam a parar.
No dia 4, amanhã, é também dia de greve nas escolas. Desta feita são os funcionários escolares quem protesta, exigindo a criação de uma carreira especial, o fim da municipalidade e o fim da precariedade laboral.
Na próxima semana é a vez de os médicos dizerem de sua justiça. Estes profissionais vão parar nos dias 8, 9 e 10 (terça, quarta e quinta-feira) para exigir a revisão da carreira, um aumento salarial e o reconhecimento do estatuto de profissão de desgaste rápido.
No dia em que termina a greve dos médicos arranca a paralisação dos funcionários da Infraestruturas de Portugal. Em greve nos dias 10 (parcialmente) e 11 (totalmente), estes trabalhadores lutam por um aumento salarial.
Por fim, no dia 19 é a vez de os professores saírem à rua. Convocada para sábado, dia 19, a manifestação dos docentes vai realizar-se em Lisboa e pretende mostrar o descontentamento da classe docente para com o facto de o Governo não reconhecer o tempo de serviço entre 2005 e 2007 e 2011 e 2018 em que as carreiras estiveram congeladas.