Associação lamenta morte de jovem de 19 anos e admite não ter conseguido ainda contactar o concessionário do espaço
A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho) reagiu este domingo à trágica morte de um jovem de 19 anos, ocorrida nas imediações do Bar Académico (BA), em Braga. Num comunicado enviado à Rádio Universitária do Minho (RUM), a direção da associação expressa o seu “profundo luto” pela perda de um estudante do ensino secundário e apela ao reforço urgente do policiamento junto dos edifícios universitários.
O jovem, natural de Braga e estudante da Escola Dona Maria II, foi assassinado com três facadas, na sequência de desacatos iniciados no interior do bar, após alegadamente ter denunciado a um segurança a tentativa de colocação de substâncias ilícitas numa bebida por parte de um grupo de indivíduos.
“Momento de consternação e choque”
“Trata-se de um momento de tremenda consternação, preocupação e choque”, refere a nota assinada por Luís Guedes, presidente da AAUMinho. A associação afirma estar a tentar contactar o concessionário do BA, mas sem sucesso até ao momento.
A estrutura estudantil recorda que o Bar Académico opera sob um regime de concessão e que, embora o crime tenha ocorrido no exterior, está a acompanhar de perto a situação em articulação com a Reitoria da Universidade do Minho e as autoridades competentes.
Pedido de reforço do policiamento
O comunicado sublinha a necessidade de reforçar a segurança nas zonas limítrofes ao Campus de Gualtar, especialmente em áreas de convívio noturno como a envolvente do Bar Académico, da Sede da AAUMinho e da Residência Universitária de Santa Tecla, apontando para um histórico recente de incidentes problemáticos.
“Um espaço académico como este não pode ser assombrado por acontecimentos desta gravidade”, lê-se no comunicado.
A AAUMinho assegura que prestará total colaboração à Polícia Judiciária para o apuramento dos factos e das respetivas responsabilidades, comprometendo-se a disponibilizar qualquer informação relevante assim que seja apurada.