Celebridades apelam para probição do comércio de carne de cão e gato na Indonésia

Mais de 90 celebridades internacionais, de áreas desde a música ao desporto, apelaram numa carta aberta ao Presidente indonésio para que proíba o comércio de carne de cão e de gato para consumo humano.

Este apelo vem na sequência da divulgação de vídeos por parte do grupo ativista indonésio Human Society International, em janeiro deste ano, no mercado na ilha de Sulawesi, em que denunciam o espancamento de milhares de cães, que depois foram queimados vivos para lhes retirarem o pelo.

“Estes animais, muitos deles animais de estimação roubados, são submetidos a métodos cruéis e brutais de captura, transporte e abate e o imenso sofrimento e o medo que devem sentir deve ser devastador, isto é absolutamente chocante”, pode ler-se na carta do grupo de celebridades que se autodenominam “Dog Meat-Free Indonesia”.

A atriz Cameron Diaz, a apresentadora Ellen DeGeneres, o apresentador de talentos Simon Cowell, o comediante Ricky Gervais, o cantor pop indonésio Anggun e o músico Moby estão entre as mais de 90 celebridades listadas na carta.

As celebridades alertaram ainda sobre os riscos para a saúde derivados do consumo desta carne, entre eles a raiva. “Estamos muito gratos às celebridades indonésias e internacionais que se uniram para apoiar os esforços da Dog Meat-Free Indonesia para acabar com esta indústria cruel e perigosa”, disse em comunicado a presidente da Human Society International, Kitty Block.

A carne de cão é comida por apenas uma pequena percentagem de indonésios, mas num país com mais de mais de 250 milhões de pessoas, ainda é número significativo.

Milhares de cães e gatos continuam a são abatidos semanalmente em Sulawesi do Norte, a maioria dos quais são importados de outras províncias da Indonésia, de acordo com os grupos de ativistas dos direitos dos animais.

“Apelamos ao Presidente da Indonésia que trabalhe connosco de forma a arranjarmos uma solução que que proteja não apenas cães e gatos da Indonésia, mas também a saúde de seu povo”, concluiu Kitty Block.