Vítima encontrava-se impossibilitada de se defender. Testemunhas garantem ter visto o agressor “sobre” a mulher.

Uma mulher de 59 anos foi vítima de abuso sexual quando se encontrava internada no Hospital Santa Maria, em Lisboa, e em fracas condições para se conseguir defender.

Notícias ao Minuto apurou junto de fonte da PSP que o crime ocorreu no último dia 22 durante o horário de visitas. Um homem, de 56 anos, dirigiu-se ao hospital para visitar a paciente que “estava acamada”, identificando-se como um “amigo de longa data”, seguindo então para o piso 7, mais precisamente ao serviço de Neurologia onde a vítima se encontrava.

Chegado ao quarto, onde se encontravam mais três pacientes – uma das quais também com visitas – o homem puxou as cortinas, ficando assim protegido de olhares indiscretos.

Porém, os sons que se faziam ouvir chamaram a atenção de uma das pessoas que visitava a familiar, o que a levou a desviar a cortina.

Foi então neste momento que o homem foi visto a beijar os seios da mulher acamada, que se encontrava despida da cintura para cima.

As testemunhas chamaram então o pessoal médico que constatou o mesmo, tendo chamado a PSP para registar o sucedido que, por sua vez, passou a investigação à Polícia Judiciária por se tratar de um crime referente a “atos sexuais de relevo”.

De acordo com o que a filha da vítima disse em entrevista à TVI, a mãe tinha estado em coma induzido devido a dificuldades respiratórias. Havia acordado no dia anterior, tendo sido então transferida para a unidade de neurologia, encontrando-se numa situação de bastante debilidade, o que a impediu de gritar por ajuda aquando do ataque.

Embora não haja confirmação por parte das autoridades, a filha da vítima garante conhecer o agressor: “Foi meu padrasto”.

Contactada pelo Notícias ao Minuto, fonte do Hospital Santa Maria confirmou que foi “aberta uma investigação interna” para apurar o sucedido, ao mesmo tempo que decorre a investigação da Polícia Judiciária que se encontra em “segredo de justiça”.

A mesma fonte afirmou ainda que o hospital “não comenta o sucedido”, frisando que “não havia qualquer indicação por parte da família” para que a visita do agressor não fosse permitida.