Assaltos eram consumados pela mulher e pelo menor, familiar do homem que ficava “a vigiar” nas imediações.
Um homem e uma mulher acusados de assaltar residências no Norte confessaram hoje no Tribunal de Gaia que “é quase tudo verdade” e contaram com a colaboração de um menor, que não pode ser responsabilizado criminalmente.
“Só um dos assaltos relatados [na acusação] é que não é verdade”, disse a mulher, num testemunho secundado pelo homem.
Conforme descreveram, os assaltos eram consumados pela mulher e pelo menor, familiar do homem. Este, por sua vez, ficava “a vigiar” nas imediações.
O Ministério Público (MP) atribui-lhes cinco assaltos consumados a moradias e dois tentados, durante os meses de fevereiro e março.
Os mais significativos ocorreram numa moradia da freguesia de Paranhos, no Porto, de onde levaram bens no valor global de 68 mil euros, e num oitavo andar da avenida da República, em Vila Nova de Gaia, onde os artigos furtados foram avaliados em cerca de sete mil euros.
Os dois arguidos, ambos de 20 anos e nascidos em Itália, mas com nacionalidade croata, são namorados, sendo que ela foi mãe há cerca de um mês.
Os dois manifestaram “muito arrependimento” e o desejo de regressar à Croácia.
Estavam alojados num parque de campismo em Vila Nova de Gaia antes de serem colocados em prisão preventiva.