A Brisa prevê avançar em 2019 com as obras de alargamento da autoestrada A1, no sublanço Albergaria-a-Velha/Estarreja, passando das atuais duas para três vias em cada sentido.
O projeto, que se encontra em fase de consulta pública do Estudo de Impacte Ambiental (AIA) até 7 de dezembro e que tem por objetivo responder ao aumento de tráfego, tem início no nó de Albergaria e termina antes do nó de Estarreja, perfazendo uma extensão de cerca de dez quilómetros.
De acordo com o Resumo Não Técnico do AIA, as obras deverão demorar cerca de 18 meses, prevendo-se a entrada em exploração, com três vias, em 2020.
Este sublanço da A1 entrou ao serviço em agosto de 1983, tendo posteriormente apenas sofrido algumas obras de beneficiação, nomeadamente o reforço de pavimento.
“Com o presente projeto de alargamento e beneficiação pretende-se melhorar o atual nível de serviço, criando uma terceira via por sentido de circulação, uma vez que se registam já níveis superiores a 35 mil veículos de tráfego médio diário anual que obrigam à existência dessa terceira via”, lê-se no documento a que a Lusa teve acesso.
O projeto inclui a substituição das atuais oito passagens superiores por novas, a construir adjacentemente ou no local atual. Prevê-se também a beneficiação da drenagem e da pavimentação em função do alargamento introduzido.
No nó de Albergaria está previsto o seu alargamento para três vias, usando os ramos dos nós mais próximos à plataforma da plena via e executando-se os novos ramos adjacentemente aos atuais e em área afeta ao próprio nó.
O nó de Estarreja não sofrerá qualquer intervenção, pois o mesmo já se encontra a funcionar com três vias por sentido.
Grande parte da área a ocupar está contida na área já expropriada e apenas marginalmente será necessário proceder à expropriação de novas áreas, cujo total é de 4,6 hectares.