Parece que finalmente os especialistas vieram responder à questão que muitos homens (e também algumas mulheres) tentam responder há tempos: afinal, de quanto sexo é que as mulheres precisam? Parece que agora já há resposta para tal questão.

Mas, antes de tentar entender a quantidade de sexo necessária, é preciso compreender o que significa o sexo para as mulheres. Sim, confirma-se a teoria generalizada de que o sexo é mais do que apenas a relação sexual em si. Segundo um artigo publicado na Phsichology Today, a maioria das mulheres associa o sexo ao amor, ou seja, à ligação com o parceiro. Já os homens veem no sexo uma atividade muito mais física e menos emocional.

Preocupada em desmitificar os preconceitos de uma sociedade que começou por ser muito patriarcal, a jornalista britânica Nadia Bokody escreveu um artigo em que afirma que as mulheres querem muito mais sexo do que aquele que se sentem obrigadas a confirmar.

Também um estudo datado de 2015, que aborda a temática da sexualidade e da diferença de sexos sobre o tema, a forma como os homens e as mulheres respondem aos convites não é assim tão diferente como se poderia supor. Por exemplo, na possibilidade de ter sexo com um desconhecido, 100% dos homens afirmou que aproveitaria o momento e 97% das mulheres deu também a mesma resposta, o que mostra que as mulheres também podem ter o mesmo desejo sexual do que os homens.

Por isso, à partida, quando se questiona “quanto sexo afinal precisa uma mulher de ter“, a resposta poderia ser: “a mesma que os homens também precisam“. Aliás, um outro estudo publicado por Wednesday Martin, citado pelo The Guardian, afirma que a libido das mulheres não é assim tão diferente da dos homens: “ensinaram-nos que os homens são os únicos que precisam de variedade e novidades quando, na verdade, nós sentimos exatamente o mesmo”, explicou a sexóloga no seu artigo, acrescentando ainda que “afamiliarização com um parceiro e a dessexualização também pode matar a libido das mulheres”.

“Costumávamos pensar que eram apenas os homens que se tornavam sexualmente entediados depois do casamento, mas isso não é verdade. Quando as mulheres se casam, isso também pode prejudicar a sua libido”, sublinhou Wednesday Martin.

Em suma, a mulher precisa de mais sexo do que aquele que historicamente e socialmente foi sendo obrigada a admitir, tendo as mesmas necessidades, desejos e vontades do que oshomens. Aproveite e percorra a galeria de imagens acima para ficar a saber quais as zonas femininas que devem sempre ser tocadas durante o sexo. 



  • Barriga – sensível e pouco tocada, a região da barriga pode despertar várias sensações, sobretudo se a mulher for sensível a cócegas. Convém ter atenção a isso, para que a tentativa de ser sensual não acabe por ser desconfortável. Acertar na intensidade é por isso fundamental para não deixar de lado esta zona do corpo feminino
  • Pescoço – embora seja uma zona exposta, o pescoço não é tocado tantas vezes quanto as mãos ou os braços, tornando-se (de certa forma) uma parte do corpo mais íntima. Toques ou sopros nessa região conseguem, por isso, desencadear facilmente arrepios ou boas sensações por todo o corpo
  • Cabelo – as terminações nervosas presentes no couro cabeludo, fazem desta uma zona sensível do corpo feminino. De massagens a puxões, desde que consentido, pode ser algo a explorar, contribuindo para relações sexuais mais satisfatórias.
  • Orelhas – esta é uma zona sensível ao toque, a sussurros e até à respiração do parceiro.
  • Peito – há quem o ignore durante a relação sexual, mas existem mulheres que conseguem chegar ao orgasmo apenas com a estimulação dos seios. Se não for o caso, muito provavelmente, vai pelo menos aumentar a excitação da mulher.
  • Pés e tornozelos – deixe as cócegas de lado e aproveite a sensibilidade desta zona para ter novas sensações, relaxar e sentir o corpo de outra forma.
  • Rosto – além de ser tido como um ato romântico, também cria aproximação e intimidade. Se houver contacto visual pode ainda vir a ajudar a aumentar os níveis de excitação. É por isso um gesto que não deve ser descurado, seja antes ou durante o sexo.
  • Coxas – sobretudo na parte interna, mais próxima da vulva da mulher e que, normalmente é uma zona ignorada. No entanto, as muitas terminações nervosas aí existentes e o facto de ser um “quase lá, mas ainda não lá” ajuda a aquecer bastante o momento. Passear as mãos ou a boca nesta área pode, por isso, ser uma boa forma de excitar o sexo feminino.