O Governo decretou ontem a requisição civil de enfermeiros em quatro hospitais afetados pela “greve cirúrgica”, mas os profissionais não vão desarmar.

Preparam já novas formas de luta que podem passar por faltar ao trabalho, deixar de fazer horas extra ou não realizar cirurgias de recuperação de listas de espera. A segunda “greve cirúrgica” que está a afetar sete centros hospitalares estende-se hoje a mais três. O movimento que está por trás destes protestos programou concentrações junto a várias unidades de saúde logo pela manhã.

António Costa avisou, no início da semana, que ia recorrer a todos os meios legais para travar esta greve, que qualificou como “selvagem”. E ontem o Governo aprovou em Conselho de Ministros a requisição civil de enfermeiros, cuja portaria publicada ao final da noite tem efeitos imediatos e fica em vigor até ao dia 28 de fevereiro de 2019.

Noticia JN