A Bragaparques, sociedade que juntou Domingos Névoa e Manuel Rodrigues está, praticamente, desfeita. O divórcio milionário deve ficar concluído por estes dias com Rodrigues a comprar a parte de Névoa, por 105 milhões de euros, correspondentes a 50% do capital.
O negócio é financiado pelo Novo Banco e pelo Haitong Bank. A verdade é que uma avaliação da PwC, em 2015, dava como valor global da empresa, 87 milhões de euros.
O negócio conhecido no meio financeiro como shotgun é a consequência do desentendimento entre os sócios com contornos, no mínimo, rocambolescos.
Domingos Névoa, com base na avaliação da PwC, terá feito uma oferta ao sócio Manuel Rodrigues: avaliava a empresa em 130 milhões de euros e por isso, oferecia-lhe 65 milhões pelos seus 50% de quota.
A oferta foi recusada e uma contraposta foi feita: um valor de avaliação global de 210 milhões de euros. Proposta aceite por Névoa.
O acordo foi assinado e previa que Rodrigues pagasse a Névoa 105 milhões de euros no prazo de nove meses. Prazo que já terá terminado mas, entretanto, houve necessidade de tirar a Aquapor do universo Bragaparques e a assinatura formal do acordo ter-se-á arrastado até fevereiro.