O Município de Braga apresentou esta Terça-feira, 7 de Maio, no Museu dos Biscainhos, o Projecto Educativo Local (PEL), um documento que congrega toda a informação relativa aos projectos educativos dinamizados pela Autarquia Bracarense. O objectivo é facilitar a escolha das actividades por parte das escolas, indo ao encontro das suas necessidades, expectativas e projectos educativos.

Para o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, o PEL é o reflexo de“uma Cidade com alma, com elevadíssimas ambições para o futuro, uma Cidade ricado ponto de vista económico e cultural, uma Cidade exemplar do ponto de vistada inclusão e integração”.

“O PEL pretende ser um instrumento dinâmico, agregador de iniciativas e gerador de políticas educativas, tendo por base o conhecimento das dinâmicas e realidades educativas locais, as fragilidades, forças e oportunidades”, referiu Ricardo Rio, enaltecendo a colaboração do Instituto de Educação da Universidade do Minho na elaboração do projecto.

Já para Lídia Dias, Vereadora da Educação, o PEL assume-se como uma ferramenta de apoio à gestão e decisão, com o objectivo de promover atempadamente os projectos educativos municipais e, assim, contribuir para a concretização dos objectivos dos projectos educativos de cada escola. “Ao apresentarmos, em tempo útil, todas as propostas que o Município de Braga se propõe levar a cabo junto da comunidade educativa, estamos a facilitar o papel de quem tem a tarefa de seleccionar as actividades para os seus docentes e alunos”, explicou Lídia Dias.

Como PEL facilita-se, por isso, o processo de obtenção de informação, divulgação de iniciativas, agilizam-se agendamentos e disponibilizam-se contactos das entidades organizadoras. Ao mesmo tempo, reduz-se a quantidade de abordagens aos estabelecimentos de ensino, com vista à adesão/participação dos mesmos nas diversas actividades propostas e executadas durante todo o ano.

Este não é, contudo, um projecto fechado. Sendo o primeiro PEL no Município, o seu desenvolvimento será faseado, progressivo e crescentemente participado, numa lógica de preparação e sustentação dos alicerces para um trabalho em rede. Neste âmbito, valorizar-se-á o Conselho Municipal de Educação como espaço de regulação crítica do desenvolvimento do PEL.

Sustenta dona auscultação e participação de representantes da comunidade, o PEL resultou de um esforço de articulação de diversas contribuições e fontes de informação.O texto final é da autoria da equipa científica constituída por Leonor Torres e Fernanda Martins, que contou com a participação de dois consultores, José Augusto Pacheco, do Instituto de Educação da Universidade do Minho, e Jorge Martins, da Universidade Lusófona do Porto.